A ornamentação das jóias egípcias
era grandemente composta por símbolos
que possuíam nomes
e continham significados,
sendo esta uma forma de expressão
muito estreitamente
ligada à simbologia dos hieróglifos.
O escaravelho, o nó de Ísis, a flor de lótus,
o olho de Horus ou udjat,
a cruz ansata ou ankh,
o falcão, a serpente e a esfinge
são todos motivos decorativos
carregados de simbologia religiosa.
O trabalho dos ourives egípcios
era dominado pelo uso de amuletos.
Apesar do repertório limitado
de motivos decorativos,
de ourivesaria,
o uso de cores fortes e a repetição
de formas e desenhos
mostram a maestria dos ourives,
que confeccionavam jóias contendo
mais do que um simples efeito decorativo :
os motivos possuíam significados
religiosos ou mágicos.
O motivo ou símbolo decorativo mais comum
era o escaravelho,
que significava ao mesmo tempo o sol e a criação.
A cruz ansata, ou ankh,
foi um dos mais importantes
Possívelmente surgido na Quinta Dinastia
(2.498-2.345 aC),
o ankh consistia em um hieróglifo
representando a regeneração
e a vida eterna e a idéia expressa
em sua simbologia
era a da força da vida reinando
sobre a superfície da matéria inerte.
O olho udjat(olho do deus Horus)
protegia contra a inveja
simbolizavam ressurreição.
Os motivos decorativos na joalheria egípcia
também incluíam figuras
de deidades variadas, hieróglifos e nós.
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