No ocidente, em geral,
predomina a idéia de dragão como um ser maligno e caótico,
mesmo que não seja necessariamente
esta a situação de todos eles.
Nos mitos europeus a figura do dragão aparece constantemente,
mas na maior parte das vezes é descrito como mera besta irracional,
em detrimento do papel divino/demoníaco que recebia no oriente.
A visão negativa de dragões é bem representada
na lenda nórdica ou germânica de Siegfried e Fafnir,
em que o anão Fafnir acaba se transformando em um dragão
justamente por sua ganância e cobiça durante sua batalha final
contra o herói Siegfried.
Nesta mesma lenda também pode ser visto um traço comum
em histórias fantásticas de dragões, as propriedades mágicas
de partes do seu corpo: na história, após matar Fafnir,
Siegfried assou e ingeriu um pouco do seu coração,
e assim ganhou a habilidade de se comunicar com animais.
Serpentes marinhas como Jormungand da mitologia nórdica,
era o pesadelo do Vikings; por outro lado,
a proa de seus navios eram entalhadas
com um dragão para espantá-lo.
Na mitologia grega, também é comum ver os dragões
como adversários mitológicos de grandes heróis,
como Hércules ou Perseu.
De acordo com uma lenda da mitologia grega,
o herói Cadmo mata um dragão que havia devorado seus liderados.
Em seguida, a deusa Atena apareceu no local e aconselhou Cadmo
a extrair e enterrar os dentes do dragão.
Os dentes "semeados" deram origem a gigantes,
que ajudaram Cadmo a fundar a cidade de Tebas.
Sláine, Cuchulainn e diversos outros heróis celtas
enfrentaram dragões nos relatos dos seus povos.
A lenda polonesa do dragão de Wawel conta como um terrível dragão
foi morto perto da actual cidade de Cracóvia.
Durante a idade média as histórias sobre batalhas contra dragões
eram numerosas.
A existência dessas criaturas era tida como inquestionável,
e seu aspecto e hábitos eram descritos em detalhes
nos bestiários da Igreja Católica.
Segundo os relatos tradicionais, São Jorge teria matado um dragão.
Muitos povos celtas, por exemplo, possuíam imagens dragões
em seus brasões familiares, e há também muitas imagens de dragões
como estandartes de guerra desses povos.
Assim, ao contar histórias de vis dragões sendo enfrentados
e vencidos por nobres heróis cristãos,
os escritores cristãos também estavam fazendo uma apologia
da sua religião contra as antigas tradições locais.
Pode-se fazer até mesmo um paralelo entre as famosas armas
de sopro draconianas e a pregação destas religiões:
um dragão que sopra nuvens venenosas, por exemplo,
poderia também ser usado como metáfora para blasfêmias
"venenosas" proferidas por falsos profetas pagãos.
Em Portugal, o dragão mais famoso é a "coca"
ou "coca rabixa".
A festa da "coca" realiza-se no dia do Corpo de Deus.
No ano de 2006, o Discovery Channel, exibiu um documentário
dissertando que os dragões realmente existiram.
Seriam a evolução de certos répteis.
O fogo poderia ser expelido pela boca pois havia gás metano
junto de demais gases dentro do estômago,
assim como nós mesmos temos.
Semanas após a exibição do documentário ele foi exibido
novamente, desta vez anunciando que tudo
não passava de pura ficção.
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