Na China, a presença de dragões na cultura é anterior
mesmo à linguagem escrita
e persiste até os dias de hoje,
quando o dragão é considerado um símbolo nacional chinês.
Na cultura chinesa antiga, os dragões possuíam um importante papel
na previsão climática, pois eram considerados
como os responsáveis pelas chuvas.
Assim, era comum associar os dragões com a água
e com a fertilidade nos campos, criando uma imagem
bastante positiva para eles,
mesmo que ainda fossem capazes de causar muita destruição
quando enfurecidos, criando grandes tempestades.
As formas quiméricas do dragão Lung chinês, que misturam partes
de diversos animais, também influenciaram diversos
outros dragões orientais,
como o Tatsu japonês.
Nos mitos do extremo oriente os dragões geralmente desempenham
funções superiores a de meros animais mágicos,
muitas vezes ocupando a posição de deuses.
Na mitologia chinesa os dragões chamam-se long e dividem-se
em quatro tipos: celestiais, espíritos da terra,
os guardiões de tesouros e os dragões imperiais.
O dragão Yuan-shi tian-zong ocupa uma das mais altas posições
na hierarquia divina do taoísmo.
Ele teria surgido no princípio do universo
e criado o céu e a terra.Nas lendas japonesas os dragões
desempenham papel divino semelhante.
O dragão Ryujin, por exemplo, era considerado o deus dos mares
e controlava pessoalmente o movimento das marés
através de jóias mágicas.
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